
Eu tinha uns 15 anos, vivia dentro de uma loja de discos chamada Navena Muzik, no bairro do Flamengo, no Rio de janeiro e essa caixa de papelão chegou à minha mão. O disco começa com uns barulhos de manivela e o áudio do início do filme 1984. Não entendi muito bem…. Mas nas primeiras guitarradas e gritos dos vocalistas vi que era algo que ia bater e não ia voltar nunca, impregnou. Tomou conta da minha mente.
As canções falando sobre sexo, liberdade, roubo, amor; tudo isso como me dissesse: “Bem vindo ao mundo!”
A caixa de papelão inclui ainda toda a ideologia da banda, quebrando todas as barreiras do punk rock e mostrando que era possível pensar e se desapegar de todo o pensamento proto-fascista de todas as “tribos” dos anos 90, início dos anos 2000. Foram o disco e a caixa de peplão que me fizeram passar por tudo que eu passei e passo: as passeatas na rua, a militância, a liberdade de software e a convivência entre olo-fi e a tenologia.
Na verdade, não preciso fazer um grande post o disco, apenas baixem o CD no link acima e sejam felizes. Se quiserem ver a caixa de papelão, apareçam na CASA e comprem o disco por um preço bem barato.
Ouçam com seus próprios ouvidos, sintam com seus próprios dedos, vejam com seus próprios olhos: sintam com suas próprias mentes.
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